MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DE CIGARRINHAS EM VIDEIRA
Breve descrição da publicação
A publicação apresenta 34 espécies de cigarrinhas associadas à cultura da videira, da espécie Vitis vinifera L., as quais foram registradas em inventário feito nos Estados do Rio Grande do Sul e de Pernambuco, importantes polos produtores de uva para processamento ou para consumo in natura. Do manual consta também uma chave dicotômica para a identificação das subfamílias e das tribos da família Cicadellidae, bem como ilustrações que ajudam a reconhecer as diversas espécies. Contêm, ainda, informações sobre a metodologia de coleta, fotos ilustrativas das armadilhas utilizadas para o inventário e metodologia para a triagem das cigarrinhas capturadas. A importância da correta identificação das espécies de cigarrinhas associadas à viticultura está relacionada ao fato de serem potenciais vetores da bactéria Xylella fastidiosa, causadora do mal de Pierce, uma das principais doenças da cultura da videira nas Américas. Isto implica na informação de que, caso a doença seja introduzida no Brasil, existem espécies vetoras que podem dispersar a bactéria, aumentando a necessidade de alertar os produtores quanto a evitar introduzir material contaminado.
Região e público a que se destina
O manual destina-se a pesquisadores, professores, estudantes, agentes de assistência técnica e agricultores interessados em identificar as espécies de cigarrinhas associadas à cultura da videira no Brasil e em conhecer a morfologia dos táxons estudados.
Principais impactos ambientais, sociais e econômicos
As informações contidas neste manual sobre os Cicadellidae são de grande importância para o desenvolvimento de estratégias de monitoramento e controle das espécies de cigarrinhas nos vinhedos comerciais. Assim, a publicação extrapola sua função acadêmica, vindo a constituir-se em uma ação de transferência de tecnologia para o setor produtivo. Tem a pretensão de ser um ponto de partida para estudos de longo prazo, que beneficiarão a cadeia produtiva da videira no Brasil, assim como ampliarão o conhecimento de como as mudanças de curto e de longo prazo nos ecossistemas afetam a riqueza da nossa biota. A preservação da biodiversidade começa com a correta identificação dos organismos, sendo um esforço importante para a sobrevivência da atual e das futuras gerações.
Autores
Wilson Sampaio de Azevedo Filho
Biólogo, Doutor em Fitotecnia (Entomologia)
Laboratório de Biologia
Centro de Ciências Exatas, da Natureza e de Tecnologia
Campus Universitário da Região dos Vinhedos
Universidade de Caxias do Sul
wsafilho@ucs.br
Andressa Paladini
Bióloga, Doutoranda em Entomologia
Laboratório de Entomologia
Departamento de Zoologia
Universidade Federal do Paraná
andri_bio@yahoo.com.br
Marcos Botton
Engenheiro-agrônomo, Doutor em Entomologia
Embrapa Uva e Vinho
marcos@cnpuv.embrapa.br
Gervásio Silva Carvalho
Biólogo, Doutor em Ciências Biológicas (Entomologia)
Laboratório de Entomologia
Departamento de Biodiversidade e Ecologia
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
gervasio@pucrs.br
Rudiney Ringenberg
Engenheiro-agrônomo, Doutor Entolomogia
Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical
rudiney@cnpmf.embrapa.br
João Roberto Spotti Lopes
Engenheiro-agrônomo, Doutor em Entomologia
Laboratório de Insetos Vetores
Departamento de Entomologia e Acarologia
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Universidade de São Paulo
jlopes@esalq.usp.br